sábado, 31 de julho de 2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Resumo do cap. 15 de história

Resumo do capítulo 15
América Portuguesa a partir de meados do século XVI – terra do açúcar

Livro: História Geral e do Brasil
De: José Alves de Freitas Neto
Célio Ricardo Tasinafo


Por que produzir açúcar?

• Condições naturais favorável (clima quente, solo massapé)

• Experiência no cultivo da cana na Ilha da Madeira

• Lucros

• Ajuda financeira dos holandês

Estrutura dos Engenhos

• Latifúndios

• Casa grande (sem luxo, moradia do senhor e administração)

• Senzala

• Casa de moenda – local onde a cana era moída

• Casa de caldeira – local onde era feito o melaço

• Casa de purgar – onde o açúcar virava grãos.

• Casa de caixas – onde o açúcar era encaixotado.

• Capela


Mão de obra:

• Escrava indígena (por um período)

• Escrava africana – onde tornaram-se a base das atividades econômicas.

• Trabalho livre – eram técnicos ligados a moagem e produção de açúcar.

Características da sociedade açucareira:

• escravocrata

• latifundiária

• monocultora

• patriarcal

• sem mobilidade social

Resumo do cap. 14 de história

Resumo do capítulo 14
Os primeiros tempos da América Portuguesa

Livro: História Geral e do Brasil
De: José Alves de Freitas Neto
Célio Ricardo Tasinafo



Os habitantes da América portuguesa
A carta de Caminha revela que o contato entre “as gentes” de Santa Cruz e os integrantes da esquadra de Cabral oi bastante amistoso, sem hostilidades de qualquer natureza. Para eles os índios “não tinham nenhuma crença, não lavravam, nem criavam animais”.

Alguns desses índios praticavam atos de canibalismo ou antropofagia. Existia dois tipos de antropofagia:

Exocanibalismo: comum entre os tupis. Faziam festins canibalescos, onde a vitima (prisioneiro) era conduzido à aldeia, onde mais tarde, encontraria a morte em ritual marcado pela vingança e por demonstração de coragem.

Endocanibalismo: praticados entre os tapuias no nordeste. Este ato não se pauta na vingança contra inimigo,mas na ingestão da carne dos amigos ou parentes já mortos. Era um ato de amor as mães devorarem seus filhos.

Pau-brasil

Fundaram várias feitorias ( guarnições rústicas, onde 10 a 20 homens serviam de elo entre os comerciantes, que vinham buscar s toras, e os índios, que representavam a mão-de-obra utilizada na extração e transporte da madeira).

Escambo: era um tipo de troca entre os índios e os europeus. Os índios recebiam pelo seu trabalho, facas, ferramentas, foices etc.

Ocupando as terras
Causas:

• Decadência dos lucros com as especiarias

• Presença estrangeira nas terras portuguesas na América.

1ª. Expedição:

1530 – Martim Afonso de Souza: tinha como objetivo:

 Expulsar os franceses

 Doar terras

 Nomear tabeliões e oficiais de justiça

 Introduzir a administração portuguesa

 Fundou a primeira vila – São Vicente

Portugal não querendo investir seus recursos econômicos no Brasil, resolveu transferir essa tarefa para a iniciativa privada.

D. João III ordenou a divisão do território em 15 capitanias e as entregou a um donatário.


Capitanias hereditárias

Suas características:

• Carta de doação: dava ao donatário a posse hereditária da capitania.

• Carta foral: estabelecia os direitos e deveres dos donatários.

Direitos e deveres dos donatários:

• Distribuir sesmarias (doar terras para o cultivo)

• Autoridade judicial e administrativa

• Escravizar os índios

• Recebia 5% dos lucros do pau-brasil.

• 10% dos lucros eram para Portugal.

• 20% do lucro do ouro para Portugal.

Causas da decadência;

• Toda a despesas era por cota do donatário

• Não existia retorno para tanto trabalho

• Os índios eram ‘violentos”

• Nem todas as capitanias tinha terras produtivas

As capitanias que deram certo:

• São Vicente, Porto Seguro, Ilhéus Pernambuco e santos.

Devido ao fracasso das capitanias hereditárias a Coroa Portuguesa criou as Câmaras Municipais.


As Câmaras Municipais: eram encarregadas da administração local, foram sendo estruturadas paralelamente à formação das vilas.

Função:

• Controladas pelos homens bons

• Abastecimento, tributos e execução das leis

• Construíam povoados

• Perseguiam índios

• 1º. Governador Geral – Tomé de Souza

segunda-feira, 26 de julho de 2010

domingo, 25 de julho de 2010

ATUALIDADE - Materia sobre desigualdade -retirado do G1 - globo

ATUALIDADE - EXTRA CURRICULAR


Índice de desigualdade do Brasil

Brasil tem 3º pior índice de desigualdade no mundo

O Brasil tem o terceiro pior índice de desigualdade no mundo e, apesar do aumento dos gastos sociais nos últimos dez anos, apresenta uma baixa mobilidade social e educacional entre gerações. Os dados estão no primeiro relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre América Latina e Caribe.
Segundo o estudo, a região é a mais desigual do mundo. "A desigualdade de rendimentos, educação, saúde e outros indicadores persiste de uma geração à outra, e se apresenta num contexto de baixa mobilidade socioeconômica", diz o estudo do órgão da ONU, concluído neste mês.
Entre os 15 países com maior diferença de renda entre ricos e pobres, dez estão na América Latina e Caribe. Na região, o Brasil empata com Equador e só perde para Bolívia e Haiti em relação à pior distribuição de renda.
Quando outros continentes são incluídos, a Bolívia ganha a companhia de Madagáscar e Camarões no primeiro lugar, e o Haiti tem ao seu lado, na segunda posição, Tailândia e África do Sul. Para o PNUD, esses países apresentam índices "muito altos" de desigualdade.

Prejudicados
Os dados apontam ainda que as mulheres e as populações indígena e afrodescendente são as mais prejudicadas pela desigualdade social na região. No Brasil, por exemplo, apenas 5,1% dos descendentes de europeus vivem com menos de 1 US$ por dia. O porcentual sobe para 10,6% em relação a índios e afros. O PNUD lembra que os acessos à infraestrutura, saúde e educação poderiam alterar esse cenário.
O relatório do órgão da ONU destaca ainda que a maior dificuldade na América Latina é impedir que desigualdade social persista no decorrer de novas gerações. "A desigualdade reproduz desigualdade, tanto por razões econômicas, como de economia política", segundo um trecho do documento.
Esses números não são nada positivos para o Brasil. Cerca de 58% da população brasileira mantém o mesmo status social de pobreza entre duas gerações, enquanto no Canadá e nos países nórdicos, por exemplo, esse índice é de 19%.

Escolaridade
Segundo o estudo da ONU, é baixo também o crescimento do nível de escolaridade entre pai e filho. E esse resultado é influenciado pelo patamar educacional da geração anterior. No Brasil, essa influência chega a ser de 55%, enquanto nos EUA esse porcentual é de 21%.
O Brasil, nesse quesito, perde para países como Paraguai, Panamá, Uruguai e Jamaica. O estudo do PNUD destaca que acesso a bens e serviços públicos podem ajudar a aumentar essa mobilidade educacional.
A evolução do gasto público social é destacada pelo órgão da ONU. Segundo o estudo, esse tipo de despesa gira em torno de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) na região. Entre 2001 e 2007, o gasto por habitante aumentou 30%, de acordo com o relatório, sendo que a maior parte concentrou-se em segurança e assistência social.
"É possível afirmar que os países da América Latina e Caribe realizaram um importante esforço para melhorar a incidência do gasto social", diz a conclusão do estudo.


( Fonte: Globo –G1 – net: 23/07/2010 20h28 - Atualizado em 23/07/2010 20h28)

Resumo do cap. 09 de sociologia

AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL

Livro: Sociologia para o ensino médio

De: Nelson Dacio Tomazi



Analisando as desigualdades sociais no Brasil percebe-se que, com a chegada dos portugueses elas se instalaram aqui e ficaram. Principais vítimas dessa desigualdade foram os índios e os negros.

No início do século XIX com a vinda dos imigrantes europeus para a lavoura cafeeira, muitos vieram em busca de trabalho e riquezas, com toda a família, mas encontraram foi muito trabalho e alguns sem remuneração.

A medida que a sociedade se desenvolve e surge a indústria e se urbaniza cria-se uma nova classe, o proletariado. Forma-se ainda outras atividades como: comerciantes, banqueiros, operários da construção civil, empregados domésticos, vendedores e ambulantes.

Atualmente com o avanço da tecnologia surge um novo problema, a desqualificação profissional, contribuindo para a desigualdade social, a fome e o desemprego.

Pensamentos de alguns cientistas sociais



Márcia Anita Sprandel
Livro: A pobreza no paraíso tropical.
Afirmava-se que o brasileiro era preguiçoso, indolente, supersticioso e ignorante porque a natureza tudo dava: frutos, plantas, solo fértil...Era fácil produzir qualquer coisa que não havia necessidade de trabalhar.

Nino Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero e Capistrano de Abreu.
A desigualdade social estava vinculada a raça e a mestiçagem.
Consideravam que os mestiços demonstravam a “degeneração e a falência da nação” ou que eram “decaídos, sem energia física dos ascendentes selvagens, sem a altitude intelectual dos ancestrais superiores”.

Joaquim Nabuco
Afirmava que, graças à raça negra surgiu um povo no Brasil, mas que a escravidão e o latifúndio gerou verdadeiras “colônias penais” no interior. Os latifundiários tratavam seus agregados e seus dependentes a miséria e ignorância.

Manoel Bonfim
Viu no sertão nordestino uma “terra de heróis”. Dizia que as populações do interior tinham muita força, cordialidade e uma capacidade de atuar coletivamente, seja por meios de técnicas coletivas de trabalho, seja pelo uso comum de suas posses.

Lilian Schwarcz
Livro: O espetáculo das raças
A pobreza é um dos elementos essenciais para o destino da nação brasileira. As classes baixas constituíram-se de pessoas que normalmente, nas cidades, eram consideradas perigosas e no interior, apáticas, doentes e tristes.
Fome e Coronelismo

A partir da década de 1940 a desigualdade social estava baseada no latifúndio, monocultura e subdesenvolvimento.

De acordo com:
Josué de Castro: defensor da educação e a reforma agrária como elementos essenciais para desenvolver o problema da fome no Brasil.

Victor Nunes Leal: o coronel que era o latifundiário, mantinha na penúria os trabalhadores rurais e sem educação.

Medidas do governo para combater a desigualdade social no Brasil
1. Fome Zero
2. Bolsa Família
3. Bolsa Gás



EXTRA:



Brasil tem 3º pior índice de desigualdade no mundo

O Brasil tem o terceiro pior índice de desigualdade no mundo e, apesar do aumento dos gastos sociais nos últimos dez anos, apresenta uma baixa mobilidade social e educacional entre gerações. Os dados estão no primeiro relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre América Latina e Caribe.

( Fonte: Globo –G1 – net: 23/07/2010 20h28 - Atualizado em 23/07/2010 20h28)